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Arte da JAM no MAM Arte da JAM no MAM

A JAM no MAM é um projeto da Huol Criações e acontece na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia. Ela oferece performances de música instrumental com a banda Geleia Solar, dedicada a desenvolver uma sonoridade que bebe na fonte da pluralidade de ritmos da cultura popular da Bahia.

O projeto atrai público e artistas de todo o mundo que, de passagem por Salvador, encontram ali um espaço democrático para ouvir – e tocar – jazz com “sotaque baiano”. Em cena, todos criam um mix de jazz, baião, samba, frevo, salsa, blues e swing, transformando a JAM no MAM num grande e democrático espaço para a música instrumental.

As sessões da JAM no MAM são sempre únicas e criam ao vivo um repertório que mescla Standards do jazz e da música brasileira a composições autorais da banda Geleia Solar. Anfitriã da noite, é ela quem recebe outros músicos – sem ensaio prévio – em jam sessions sempre inusitadas e de altíssima qualidade.

Banda Geleia Solar na JAM no MAM. Foto Lígia Rizério

INÍCIO

A JAM no MAM é uma continuação das jam sessions realizadas entre 1993 e 2001 no Museu de Arte Moderna da Bahia. Elas eram chamadas de Jazz MAM e aconteciam em frente à igreja do Solar do Unhão, sob a coordenação do músico Ivan Huol (diretor artístico da JAM no MAM até hoje).

Depois de uma pausa, em 25 de agosto de 2007 o projeto retornou ao MAM e ocupou um local mais amplo no Solar do Unhão, de cara com a Baía de Todos os Santos. Assumia nesse momento o apelido pelo qual já era conhecido pelos seus frequentadores: JAM no MAM!

Desde 2007 a JAM no MAM tem sido fundamental para a formação de várias gerações de músicos baianos no estilo da improvisação jazzística e para a criação de uma cena de música instrumental baiana, rica e pulsante! Foram mais de 500 jam sessions realizadas em todos esses anos, contabilizando um público superior a 660 mil pessoas presencialmente, com uma média geral de 1.279 espectadores por apresentação.

Tudo registrado em notícias, vídeos e fotos e produtos que entraram para a história do projeto e contribuem para a memória da própria música instrumental brasileira: A JAM no MAM lançou quatro DVDs e produziu dezenas de programas de TV e de rádio. A Huol Criações também produz regularmente vídeos para canal da JAM no MAM no youtube e emprega mais de 50 pessoas (diretamente) em cada encontros da JAM, sem contar as dezenas de pessoas que estão ligadas indiretamente ao projeto.

BaPôr do Sol na JAM no MAM. Foto Lígia Rizério

PARTICIPAÇÕES

Excelentes músicos e grupos brasileiros já tocaram na JAM no MAM, além de artistas dos EUA, Canadá, Argentina, França, Alemanha, Áustria, Chile, Cuba, Argélia, Japão e Dinamarca, entre muitos outros países – e, claro, a nata da cena instrumental baiana!

São nomes e grupos como a Orquestra Sinfônica da Bahia, Carlos Malta, Elza Soares, Toninho Horta, Flávio Venturini, César Camargo Mariano, Teco Cardoso, Arturzinho Maia, Débora Gurgel, Léa Freire, Letieres Leite, Grupo Garagem, Joshua Redman, Steve Coleman, Walter Blanding, Fernando Sodré, Lula Nascimento, Luciano Chaves, Annunciação, Luciano Sousa, Guimo Migoya, Fred Dantas, Claus Jack, Gini Zambelli, Zeca Freitas, Jurassik Quartet, Mou Brasil, Sérgio Souto, Aderbal Duarte e Paulinho Andrade, entre muitos outros.

Pela força que conquistou desde sua criação, tanto em relação à formação de músicos quanto no que diz respeito à criação de um público cativo no consumo da música instrumental com referências jazzísticas, a JAM no MAM possui representatividade internacional e o status de ser um dos mais queridos, longevos, conhecidos e assíduos projetos culturais da Bahia.

Osba na JAM no MAM. Foto Lígia Rizério

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